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NÓS NÃO NASCEMOS CRIATIVOS OU INOVADORES

  • Foto do escritor: Rochelle Jelinek
    Rochelle Jelinek
  • 5 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de set. de 2021


Nascemos criativos ou inovadores? Todos os inovadores são iguais? Os criativos são os que conseguem inovar? Vamos desfazer alguns mitos!


1. Criatividade e inovação não são a mesma coisa. Criatividade = ideia; inovação = implantação e resultado.

2. As ideias não nascem prontas e não vêm de um simples insight de indivíduos talentosos. É preciso um processo e uma ação deliberada para sua realização.

3. As habilidades para inovar não são inatas. Há quem nasça com um talento criativo natural, mas mais de 2/3 das habilidades que levam à inovação podem ser aprendidas. Todos podem aprender como inovar. Mentalidade, atitudes e ferramentas podem ser sistematizadas e estruturadas para permitir treinar a mente para inovar.

4. Inovar não é somente com tecnologia. Inovação pode ser em relação a produto, serviço, processo, atendimento.

5. O processo de inovação tem fases que demandam habilidades distintas: idealização, experimentação e execução. Cada fase tem objetivos distintos, exigindo diferentes habilidades (observar, questionar, contatar pessoas, fazer networking, planejar, testar, executar...). Há diferentes pessoas com diferentes perfis que funcionam como uma engrenagem e se complementam, para que a inovação aconteça. Os perfis principais são do criador de ideias, do experimentador e do executor. Cada um desses perfis origina-se da combinação das habilidades essenciais: caçar tendências de futuro, identificar necessidades das pessoas e oportunidades de mercado, ter motivação para mudança, tolerância a incertezas, capacidade de adaptação e flexibilidade durante projetos, gostar de desafios e foco em resultado.

6. Profissionais, empresas, organizações, podem otimizar o aproveitamento das pessoas no processo de inovação se conhecerem as habilidades individuais para inovar e formar a engrenagem da inovação. Se você conseguir aproveitar ao máximo as suas forças e do time e buscar as associações certas, os resultados tendem a ser maiores.

7. O treinamento das habilidades deve ser feito de forma prática: testar, experimentar, vivenciar um projeto de inovação, complementado por treinamento formal, benchmarking e mentoring.


Agora sabemos que a capacidade de inovação pode ser aprendida e que nem todos inovadores são iguais. Diferentes perfis, originados de diferentes habilidades, são importantes para eficácia da inovação.

Se você pretende afinar suas habilidades de criatividade e inovação é fundamental compreender essa conexão de perfis de inovadores, fases do processo criativo e da implantação da inovação, para entender o principal: para inovar não basta ter ideias, tem que fazer.


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