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REINVENTAR PARA SAIR NA FRENTE

  • Foto do escritor: Rochelle Jelinek
    Rochelle Jelinek
  • 21 de jul. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 13 de set. de 2021


Ninguém sobrevive de forma relevante sem se reinventar. Detectar “linhas de falha” existentes é o ponto-chave para se reinventar e criar novas ideias e soluções.

Saber quando dar início à transformação e mudança pode ser a decisão mais difícil. Esse tipo de mudança exige a superação de um grande obstáculo: medo do risco ou de não ter o resultado esperado. Muitos sabem que precisam de mudanças, mas poucos estão convencidos de que são capazes de concluir uma transformação ou uma nova empreitada, a menos que disrupções aconteçam na sua área e se torne imprescindível mudar – mas daí já é tarde demais, porque quem segue tendência já está atrasado.

Para identificar linhas de falha, há uma série de ferramentas e um conjunto de perguntas que podem auxiliar, enquanto ainda há tempo para agir e não ficar para trás: o serviço atende as pessoas da forma certa? utiliza métricas de desempenho? está posicionado adequadamente e com originalidade? emprega um modelo atualizado? tem colaboradores, funcionários, sócios, equipe com as habilidades necessárias que o mundo de hoje exige?

Necessidades das pessoas

Muitos serviços erram ao querer “emplacar” uma novidade que gostariam que emplacasse. Mas é isso que realmente as pessoas querem e precisam?

Voltar a atenção para o intermediário ou para quem não é o destinatário final é o que costuma trazer resultados errados. No mundo jurídico, por ex, quantos serviços estão mais voltados para chefias, departamentos, para o Judiciário, do que para as pessoas que as “usuárias” dos serviços? Toda inovação que dá certo é focada nas necessidades das pessoas e na experiência do usuário – o destinatário final.

Feedback

Pode-se valer do feedback como um recurso valioso para a inovação. Não um feedback sobre empresa, órgão, profissional, ou prestador de serviço. Feedback sobre as necessidades das pessoas – quais foram atendidas e quais não foram, quais as frustrações, o que realmente as pessoas prezam e valorizam. É isso que dá pistas sobre oportunidades e sobre necessárias soluções.

Posicionamento

Empresas, órgãos, departamentos, profissionais, começam atendendo nichos e com frequência se expandem para englobar cada vez mais tarefas.

Preste atenção se há outros fazendo o que já faz. Muitas vezes é preciso redefinir um novo lugar no ecossistema da área de atuação, englobando novos serviços, reduzindo-os ou alterando e criando novos. O mundo não é estático.

Modelo atualizado

Xerox, Kodak, Blackberry, Blockbuster morreram porque se agarraram a modelos que não funcionavam mais. A falsa sensação de que é preciso manter o que está funcionando ou o que um dia funcionou pode ser uma derrocada. Não significa que funcionará num futuro breve. E pior que isso são os modelos que já não funcionam satisfatoriamente e nada fazem para mudar verdadeiramente.

Detectar e atuar nos pontos de falha no caminho para um modelo mais atualizado é necessário não só para manter-se relevante, mas para garantir que sobreviva.

Habilidades

Competências e habilidades que são necessárias mudam conforme mudam o mundo, o mercado e as necessidades. Questão é que esse ponto de falha normalmente só aparece depois que todos os outros foram detectados. Mesmo assim, perceber que as habilidades não estão alinhadas para o futuro (e muitas vezes nem mesmo para o presente) pode ser um indicador de que o trem está fora dos trilhos.

Algumas perguntas que podem ajudar a diagnosticar falhas nesse aspecto: as habilidades atuais conseguem atender as necessidades, insatisfações e problemas das pessoas? Líderes, colaboradores, equipes, parceiros, têm-se instrumentalizado e atualizado constantemente par ao novo mundo ou seguem fixados no tradicional? Conseguem engajar as pessoas certas para seus projetos, ideias e soluções?

Embora um processo de mudança não seja algo rápido, a identificação de pontos de falha propicia clareza para buscar soluções e ajuda a formular o desafio, antes de a situação se tornar tão urgente que nenhuma mudança seria suficiente para adotar um plano que funcione.

Você se antecipa às mudanças ou espera elas acontecerem para correr atrás do prejuízo?


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