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SOFT SKILLS: MUITO ALÉM DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS

  • Foto do escritor: Rochelle Jelinek
    Rochelle Jelinek
  • 5 de jan. de 2021
  • 6 min de leitura

Atualizado: 13 de set. de 2021

O futuro chegou para quem quer estar à frente do seu tempo

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As habilidades cognitivas e comportamentais, as famosas soft skills, são aquelas que vão muito além da faculdade e pós-graduação que você fez, do diploma e das capacitações (as hard skills), para focar no que o ser humano tem de mais valioso.

O futuro do trabalho é para quem se destaca pela capacidade de lidar com conflitos, enfrentar desafios, tomar decisões difíceis, resolver problemas complexos, utilizar a criatividade para inovar e por atuar de forma colaborativa e trocando experiências.

A boa notícia é que é possível correr atrás do prejuízo mesmo se você não foi ‘educado’ para ser esse profissional do futuro que tem no Lifelong Learning a base de um aprendizado que é pra vida (e pra carreira!) toda.

O amanhã que começou hoje:

Há não muito tempo atrás, a gente costumava dizer que estava se preparando para o futuro. Mas o futuro do mercado de trabalho chegou sem avisar – e foi acelerado em uma década pela pandemia - , e quem não se adapta para crescer na velocidade em que o mundo gira, fica pra trás. Por isso, os holofotes se voltaram para as soft skills, aquelas habilidades inatas ou não (sim, porque elas podem ser aprendidas!) dos profissionais que estão à frente do seu tempo.

Foi-se o tempo em que o diploma da graduação era o que garantia a sua vaga de emprego ou uma carreira promissora, ou aquele curso maravilhoso que a pessoa fez em Harvard fosse o diferencial para a competição corporativa. Hoje, o que importa é o que o ser humano traz em sua bagagem: suas experiências, o que ele aprendeu com o outro, a sua forma de se relacionar e a sua forma de criar e colaborar.

O profissional do amanhã (ou de hoje!) é esse que tem muito o que acrescentar além de conhecimento e habilidades técnicas. É aquele que não perde a curiosidade, aquela faísca que gera a proatividade, a coragem, a autonomia de decidir que continuar aprendendo é a melhor forma de se atualizar, de se encaixar em um ambiente de trabalho tão rico e diverso. O profissional que entende que as antigas aulas expositivas são pequenas para tudo o que se pode viver fora dela: que a gente aprende muito com a troca de olhar com o colega, com a linguagem corporal, com a troca de ideias no cafezinho, com a conexão de ideias com uma pessoa inusitada, até mesmo com o que se discute no dia a dia do escritório. De que é possível aprender em novos lugares e inventar novos ambientes de aprendizado onde você quiser criar uma revolução. Tudo isso faz parte do Lifelong Learning, ou o aprendizado contínuo, e é o que vai despertar soft skills que nem você sabia que tinha para destacar na carreira, no mercado e na vida!

A era do protagonismo:

Estamos, agora, num tempo em que o profissional está no centro do seu próprio desenvolvimento e do crescimento.

A pessoa que assume o protagonismo, vai lá e faz acontecer. Assume a autorresponsabilidade porque sabe o que separa da culpa: o profissional protagonista toma as rédeas da situação para se sentir empoderado.

E é aí que esses profissionais constroem ambientes de inspiração, motivação e inovação. E quando encontram outros com o mesmo pensamento, eles voam!!!

Estamos vivendo um momento de soft skills que se mistura com o momento do protagonismo. Uma era de valorização da inteligência, da nossa capacidade de planejamento, de prever cenários. A questão do protagonismo é entender que o que acontece na nossa cabeça é uma hipótese, e o que importa não é só o querer, mas a ação.

O profissional que protagoniza é aquele que assume que suas soft skills são transformadoras na sua vida e na sua carreira.

Aquele que prioriza o autoconhecimento para se domar e conseguir se relacionar melhor com os outros em regime de colaboração. É o profissional que é humano, que enxerga além dos problemas e que, aliás, transforma ‘pedra no sapato’ em ‘degrau para crescimento’.

É o profissional do futuro que usa as suas soft skills para ser melhor no que faz, para ajudar os outros e para evoluir junto com os outros.

Não estamos mais na era da competição: estamos na era da colaboração, em que só crescemos em conjunto.

Vai lá e faz acontecer:

Essa é uma frase que eu sempre costumava dizer porque me representa. Depois eu vi que muita gente usava, mas afirmou que não foi um plágio. Apenas sincronia. Na tradução literal, é algo que representa o pensador, o questionador, o ‘fazedor’, aquele que não espera sentado a transformação acontecer, ele se levanta e põe a mão na massa.

Você se conecta com suas habilidades e talentos para fazer essa troca com outras pessoas, formando verdadeiros squads de sucesso.

Foi pensando nisso que tenho mergulhado no universo das soft skills para descobrir como estar num cenário volátil e efêmero em que fica cada vez mais complexo lidar consigo mesmo, com o outro e com o mundo à volta de forma equilibrada, produtiva e benéfica para todos.

O mundo pede um pouco mais de sensibilidade:

Não é discurso bonito nem conversa pra boi dormir. Sensibilidade é uma necessidade contemporânea dentro e fora do ambiente de trabalho para que a gente possa aprimorar a nossa jornada pessoal e profissional. Habilidades mais subjetivas entram em jogo para mudar o rumo da partida.

O futuro do trabalho não é sobre robôs ou inteligência artificial, mas sim sobre a capacidade de promover comunidades, de reunir pessoas em volta de objetivos coletivos, de formar equipes inspiradoras, de grupos que se conectam. O futuro do trabalho é a conexão entre as pessoas que querem fazer acontecer juntas.

Pessoal e profissional em conexão:

Estamos falando de habilidades individuais que transformam o coletivo. São nossas habilidades cognitivas e de atitude, as competências mentais, que determinam a maneira de lidar consigo mesmo e com o outro. É o jeito com que o profissional socializa, como atua no coletivo nessa busca constante do sucesso. De uma hora para outra, justamente quando a gente pensou que já vivia o futuro, o mundo foi surpreendido pelo COVID-19 e estamos, mais uma vez, aprendendo a lidar com o desconhecido. Calls ao invés de reuniões presenciais, tecnologia para automatizar processos, a interação virtual suprimindo o contato real. Aí a gestão de pessoas teve que passar a ser remota, e quem já tinha entendido o poder de suas habilidades, descobriu que precisava se reinventar.

É a empatia de entender o outro através da tela do computador, de receber feedbacks trocando o olho no olho pela voz no telefone, é a capacidade de se adaptar ao inesperado, descobrindo soluções inovadoras para problemas nunca pensados antes.

A tecnologia passa ser uma ferramenta para potencializar os valores humanos, para nos trazer mais para perto uns dos outros. Por tudo isso, ano após ano, o Fórum Econômico Mundial divulga habilidades que serão as mais desejadas dos profissionais, e em cada uma delas, o foco é exatamente o ser humano e suas soft skills: capacidade de negociação, de ser flexível, de resolver problemas e de ser criativo.

A sua graduação importa? Sim, continua importando, porém não mais do que a pessoa que você é!


Tudo é aprendizado:

A gente se vê perdido às vezes, ainda mais agora com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Mas tem coisa que não muda: os seus valores vão definir a sua habilidade como profissional, e te convencer que ficar aonde você é valorizado faz muito sentido.

Não significa que você nasceu com essa ou qualquer outra habilidade e é assim. Tudo pode ser aprendido, desenvolvido, aprimorado. Você desenvolve habilidades nas suas vivências diárias, nos relacionamentos, no que aprende e no que compartilha. A própria bagagem sociocultural que você vem carregando é um catalisador para suas habilidades, que vão sendo potencializadas à medida em que você cresce como pessoa e como profissional.

Encha sua bagagem:

Soft skills nunca são demais, então aí vão algumas dicas:

· Criatividade a postos: exercitar a criatividade é também exercitar a empatia tão necessária nas relações e ingrediente essencial para um trabalho mais produtivo e saudável. Precisamos cada vez mais de soluções criativas para os problemas, e isso significa compreender a todos para resolver o problema de todos, e não só de um.

· Construa a colaboração: quem tem as soft skills em dia não caminha sozinho na era do compartilhamento, caminha e cresce junto.

· Foque no comprometimento: adotar um estilo de vida de aprendizado constante é essencial para estar conectado com o seu desenvolvimento pessoal.






 
 
 

1 comentário


anderandersonoliveiradto
24 de fev. de 2022

Rochelle sendo Rochelle

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