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TENDÊNCIAS DE FUTURO PARA 2030

  • Foto do escritor: Rochelle Jelinek
    Rochelle Jelinek
  • 13 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

Como as práticas de hoje vão colidir com o futuro e remodelá-las


Era uma vez um mundo que não era apenas perfeitamente dividido em economias prósperas e retrógradas, havia mais trabalhadores do que aposentados, as pessoas desejavam ter empregos, suas próprias casas e carro próprio. As empresas não precisavam enxergar além do seu país ou além do óbvio. O dinheiro impresso era a moeda corrente para todas as dívidas, públicas e privadas. Na escola e na universidade eles ensinavam conhecimentos fixos, pensando que as regras permaneceriam as mesmas quando conseguíssemos nosso primeiro emprego, criássemos uma família, víssemos nossos filhos saírem de casa e nos aposentássemos.

Só que esse mundo ― e essas regras ― não existem mais.


Algumas tendências do futuro próximo que – quer a gente queira quer não –convergirão no ano de 2030 e mudarão tudo o que você sabe sobre cultura, economia, mercado, comportamento, consumo e mundo:


1. Siga os bebês: Em 2030 teremos uma “seca” de bebês. A população mundial crescerá menos da metade que nas últimas décadas. Isso significa uma diminuição da força produtiva. E também a nova forma de pensar dessa geração. Paralelamente, um aumento da população idosa.

2. Grisalho é o novo preto: Teremos cada vez mais idosos, com reflexos no consumo, economia, mercado de trabalho, previdência, questões familiares, políticas públicas.

3. Esqueça os Silva e os Smith. Fique de olho nos Singh e nos Wang. Aumento da classe média na Ásia, num mundo globalizado, que impactará consumo, mercado, educação, negócios, economia. Pela primeira vez no mundo moderno, as diretrizes mundiais serão impulsionadas pela população não ocidental.

4. A classe média moldará o futuro. A classe média em expansão mundial constituirá a espinha dorsal da vida urbana, da educação, do mercado e da economia. Volte os olhos para esse nicho. O que a classe média consumir, pensar, e fizer, ditará o rumo.

5. Mais celulares que sanitários: Teremos mais computadores e celulares do que pessoas. Cuide para não ser substituído por eles.

6. Ser humano voltando a ser humano: Num mundo cada vez mais digital e tecnológico, tudo que for personalizado, customizado e humanizado terá mais valor.

7. Um mundo sem posses: A era do usar em vez de comprar. Carros, espaços coletivos de trabalho, roupas e até celulares serão usados, alugados, compartilhados, e cada vez menos comprados.

8. Fim do sistema bancário: imprimir seu próprio dinheiro, blockchain, toketização, bancos virtuais, mesma moeda para vários países. Uma mudança de tudo que existia no século passado.

A única maneira de entender verdadeiramente as transformações globais que estão ocorrendo ― e seus impactos na nossa vida ― é pensar lateralmente. Ou seja, usar a “visão periférica”, entender os novos padrões de comportamento, consumo e economia e para onde a humanidade está caminhando, para lidar com os problemas de forma criativa, de pontos de vista não ortodoxos e não tradicionais. Soluções óbvias e conhecidas não resolverão os novos problemas e novas necessidades.


Nenhum de nós pode prever o futuro, mas podemos abordá-lo com sabedoria para não sermos pegos de surpresa. Para isso, é preciso afastar-se da margem, diversificar com propósito, encontrar novas soluções para as novas necessidades e problemas, antecipar-se a becos sem saída, usar a escassez como alavanca, aproveitar a corrente e ver além da curva. O futuro já está acontecendo e é preciso estar pronto para não ser levado pelo tsunami.


Entender de futuro é sobretudo entender sobre comportamento humano: o que as pessoas sentem, querem, precisam, consomem, vivem.

É sobre entender de gente.


Sobre tendências de futuro e inovação, veja também:




Fontes:

Guillén, Mauro F. 2030: como as tendências vão colidir com o futuro de todas as coisas e remodelá-las.

Bhargava, Rohit. Não óbvio: como antecipar tendências e dominar o futuro.

Carvalhal, André. Como salvar o futuro.

Longo, Walter. O fim da idade média e o início da idade mídia.



 
 
 

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